"Parecia, ouvindo e vendo tão grande bulha e luz, que a terra e o céu se confundiam, pois era enorme o tumulto da terra esmagada e do céu a se precipitar sobre ela, tal o barulho da luta dos deuses. Ao mesmo tempo, os ventos, sacudindo-se, erguiam o pó, o trovão, o relâmpago, e o raio ardente, armas do grande Zeus, e levavam o brado e os clamores ao seio dos combatentes; e no incessante fragor da espantosa luta, todos mostravam a força dos seus braços." (Hesíodo)
Não dava para não compartilhar essa imagem com vocês. Para os menos cultos e sensíveis não há nada de espetacular nela, trata-se apenas de um raio (coisa que existe desde que o mundo é mundo) ao lado de um monte de ruínas de uma civilização antiga.
Para os mais informados, esse é o Pártenon, o tempo esculpido em marfim e ouro dedicado à deusa Palas Athena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense. No século VI foi convertido numa igreja cristã dedicada à Virgem Maria e depois da conquista turca foi transformada numa mesquita islâmica.
Para os mais informados, esse é o Pártenon, o tempo esculpido em marfim e ouro dedicado à deusa Palas Athena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense. No século VI foi convertido numa igreja cristã dedicada à Virgem Maria e depois da conquista turca foi transformada numa mesquita islâmica.
O raio não é apenas uma manifestação da natureza. É a demosntração viva e poderosa da força de Zeus, o rei do Olimpo. Quando irritado, Zeus lançava raios e fulminava seus adversários. Ver um raio cortar o céu em pleno século XXI e aproximar-se da acrópole é como voltar ao passado mítico apresentado pelo poeta Hesíodo e ver novamente os deuses gregos agindo e se comunicando com os mortais humanos.
1 comentários:
PQP! Que imagem perfeita! Faz o coração de qualquer historiador ou amante de mitologia pulsar mais forte de emoção!
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