quarta-feira, 30 de junho de 2010
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Roney Torres
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A volta de Zeus?
"Parecia, ouvindo e vendo tão grande bulha e luz, que a terra e o céu se confundiam, pois era enorme o tumulto da terra esmagada e do céu a se precipitar sobre ela, tal o barulho da luta dos deuses. Ao mesmo tempo, os ventos, sacudindo-se, erguiam o pó, o trovão, o relâmpago, e o raio ardente, armas do grande Zeus, e levavam o brado e os clamores ao seio dos combatentes; e no incessante fragor da espantosa luta, todos mostravam a força dos seus braços." (Hesíodo)
Não dava para não compartilhar essa imagem com vocês. Para os menos cultos e sensíveis não há nada de espetacular nela, trata-se apenas de um raio (coisa que existe desde que o mundo é mundo) ao lado de um monte de ruínas de uma civilização antiga.
Para os mais informados, esse é o Pártenon, o tempo esculpido em marfim e ouro dedicado à deusa Palas Athena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense. No século VI foi convertido numa igreja cristã dedicada à Virgem Maria e depois da conquista turca foi transformada numa mesquita islâmica.
Para os mais informados, esse é o Pártenon, o tempo esculpido em marfim e ouro dedicado à deusa Palas Athena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense. No século VI foi convertido numa igreja cristã dedicada à Virgem Maria e depois da conquista turca foi transformada numa mesquita islâmica.
O raio não é apenas uma manifestação da natureza. É a demosntração viva e poderosa da força de Zeus, o rei do Olimpo. Quando irritado, Zeus lançava raios e fulminava seus adversários. Ver um raio cortar o céu em pleno século XXI e aproximar-se da acrópole é como voltar ao passado mítico apresentado pelo poeta Hesíodo e ver novamente os deuses gregos agindo e se comunicando com os mortais humanos.
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Roney Torres
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14:56
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Imagens marcantes
segunda-feira, 28 de junho de 2010
A que veio esse blog?
“A leitura faz o homem completo; a conversa torna-o ágil;
o escrever torna-o preciso.”
Francis Bacon
A que veio esse blog? Pergunta difícil de responder. Nem mesmo eu sei. Estive pensando em algumas razões possíveis: entreter, colocar para fora o que sinto, dar uma de filósofo, exorcizar meus demônios, exercitar o ato de escrever, dar alguma contribuição sobre algumas questões, etc. Muitas coisas me ocorreram...
Chegar até aqui não foi tão simples. Várias coisas passaram pela minha cabeça, a começar pelo nome do blog. Pensei em tanta coisa... e acabei optando por “Plenitude”. O endereço eletrônico do mesmo (plenosreflexos) traz consigo duas considerações: A primeira vem com a palavra pleno, que o dicionário Aurélio caracteriza como “absoluto, cheio, repleto” e a segunda com a palavra reflexo caracterizado por “luz refletida, algo que se volta contra si mesmo”. Ou seja, tenho a pretensão de fazer refletir plenamente alguma luz que se reflita em mim.
Percebi com isso que, antes de fazer qualquer coisa para os outros, estava fazendo para mim mesmo. Se assim não fosse, ao invés de “reflexos”, teria colocado “reflexões”, assim não teria a menor necessidade de tocar em mim mesmo, nem de jogar luz em nada. Isso aqui não pode ser apenas uma reflexão, tem que refletir. Tem que bater e voltar para mim mesmo.
Tenho tido uma necessidade séria de escrever. Durante os últimos meses, nos quais venho trabalhando com o meu outro blog, o Entremundos, tive acesso a muitos textos, muitos pensamentos e muitas vezes pensei: “Caramba! Que legal! Como eu gostaria de ter escrito isso!”. Após relutar muito, acabei cedendo a esta onda digital e criei contas em dois sites nos quais eu tinha que escrever: o Twitter e o Formspring.me.
Confesso que o Twitter não fez muito a minha cabeça, mas o Forms me dominou. Ele me fez perceber o quanto eu gosto de falar sobre mim e sobre o que eu penso. Olhando o Forms de outras pessoas percebi que as minhas respostas eram sempre as mais extensas. Percebi que eu escrevia verdadeiros tratados para defender as minhas ideias e por meio desse forms, alguns amigos começaram a ler meus posts e a elogiar.
O mais importante de tudo é o que o forms fez dentro de mim. Vivemos num mundo de tanta correria e de tantos compromissos que não temos tempo de parar e olhar para dentro de nós mesmos. O forms exige sempre uma parada, um apaziguamento e uma reflexão já que algumas perguntas a serem respondidas são bastante complexas.
Já estava quase convencido de que deveria escrever, mas ainda faltava alguma coragem. Esta veio quando, do nada, me surge no twitter uma frase postada por alguém: a frase preciosa do filósofo iluminista Francis Bacon, que se encontra no topo desse post. Confesso, mexeu comigo. Despertou a vontade de ser preciso, a vontade de sair da comodidade do lugar-comum de leitor e entrar no mundo das letras, agora como um formulador delas.
Não sou escritor, também não sou filósofo, portanto, não posso garantir nada a ninguém. Não posso garantir que saberei brincar com as palavras como fazem os bons escritores, muito menos que alcançarei a profundidade pretendida que os filósofos alcançariam.
O que eu quero dizer com isso é que não sei exatamente a que veio esse blog, mas procurarei fazer dele um espaço de reflexão. Todos estão convidados a opinar, elogiar ou criticar. Venha comigo! Mergulhe de cabeça! Vamos, juntos, buscar essa plenitude. E que Deus nos acuda!
Chegar até aqui não foi tão simples. Várias coisas passaram pela minha cabeça, a começar pelo nome do blog. Pensei em tanta coisa... e acabei optando por “Plenitude”. O endereço eletrônico do mesmo (plenosreflexos) traz consigo duas considerações: A primeira vem com a palavra pleno, que o dicionário Aurélio caracteriza como “absoluto, cheio, repleto” e a segunda com a palavra reflexo caracterizado por “luz refletida, algo que se volta contra si mesmo”. Ou seja, tenho a pretensão de fazer refletir plenamente alguma luz que se reflita em mim.
Percebi com isso que, antes de fazer qualquer coisa para os outros, estava fazendo para mim mesmo. Se assim não fosse, ao invés de “reflexos”, teria colocado “reflexões”, assim não teria a menor necessidade de tocar em mim mesmo, nem de jogar luz em nada. Isso aqui não pode ser apenas uma reflexão, tem que refletir. Tem que bater e voltar para mim mesmo.
Tenho tido uma necessidade séria de escrever. Durante os últimos meses, nos quais venho trabalhando com o meu outro blog, o Entremundos, tive acesso a muitos textos, muitos pensamentos e muitas vezes pensei: “Caramba! Que legal! Como eu gostaria de ter escrito isso!”. Após relutar muito, acabei cedendo a esta onda digital e criei contas em dois sites nos quais eu tinha que escrever: o Twitter e o Formspring.me.
Confesso que o Twitter não fez muito a minha cabeça, mas o Forms me dominou. Ele me fez perceber o quanto eu gosto de falar sobre mim e sobre o que eu penso. Olhando o Forms de outras pessoas percebi que as minhas respostas eram sempre as mais extensas. Percebi que eu escrevia verdadeiros tratados para defender as minhas ideias e por meio desse forms, alguns amigos começaram a ler meus posts e a elogiar.
O mais importante de tudo é o que o forms fez dentro de mim. Vivemos num mundo de tanta correria e de tantos compromissos que não temos tempo de parar e olhar para dentro de nós mesmos. O forms exige sempre uma parada, um apaziguamento e uma reflexão já que algumas perguntas a serem respondidas são bastante complexas.
Já estava quase convencido de que deveria escrever, mas ainda faltava alguma coragem. Esta veio quando, do nada, me surge no twitter uma frase postada por alguém: a frase preciosa do filósofo iluminista Francis Bacon, que se encontra no topo desse post. Confesso, mexeu comigo. Despertou a vontade de ser preciso, a vontade de sair da comodidade do lugar-comum de leitor e entrar no mundo das letras, agora como um formulador delas.
Não sou escritor, também não sou filósofo, portanto, não posso garantir nada a ninguém. Não posso garantir que saberei brincar com as palavras como fazem os bons escritores, muito menos que alcançarei a profundidade pretendida que os filósofos alcançariam.
O que eu quero dizer com isso é que não sei exatamente a que veio esse blog, mas procurarei fazer dele um espaço de reflexão. Todos estão convidados a opinar, elogiar ou criticar. Venha comigo! Mergulhe de cabeça! Vamos, juntos, buscar essa plenitude. E que Deus nos acuda!
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Roney Torres
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23:49
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